Thursday, January 04, 2007


Datado coração remendado, validado, vencido.
Passou o tempo de fazer histórias vivas e murmúrios em becos.
Decore meu nome toda vez que passar pelo poste onde o mundo vive parado...parado...
Canto meu canto, cantado, soletrado, surdo, mudo, trancado em celas, seladas para o correio.
Levando o vento leve pelo túnel que leva à cidade do lugar algum, tempo despontado, contado por um homem vendado, deitado na esquina da vila onde o cara do carro não passa, nunca passa..


Piso no piso liso e faço riso quando caio no espaço,
flutuando...
acabo dependurado,
laçado,
amarrado,
errado,
atrapalhando o trafego dos pássaros...